Portugal na mística casada ao mistério que subjaze na sua identidade e se testemunha no património, desvela nas páginas deste livro a formação do ser português e da mensagem de Promessa deixada nos principais monumentos do país. 
 A cultura árabe, a sua mística e ciência, presentes na idiossincrasia do homem do campo, o saloio moçárabe, que nutriu cidades estremenhas e fez do Termo o celeiro de Lisboa. São Vicente na cultura arábigo-cristã velando os mistérios mais herméticos que perpassam essa mesma cultura arremedando às mais alquímicas navegações. E quem realmente teria sido o pai de D. Afonso Henriques, foi este uma criança trocada? Os factos e acontecimentos inéditos, aqui descritos, a ver com a espiritualidade heterodoxa da Rainha Santa Isabel – o “milagre das rosas”, o seu significado, igual ao de outras tantas santas familiares suas, a espiritualidade franciscana, nisto exaltando com fartura de detalhes o Eterno Feminino. A Virgem Negra da Nazaré e os santos caçadores. Que caçavam, afinal? As Cortes de Amor, os Templários e os Freires de Cristo na misteriosa Quinta da Cardiga. O Mosteiro de Alcobaça, São Bernardo de Claraval, os Mestres Arquitectos e a ciência sagrada da Geometria e Arquitectura. O Mosteiro da Batalha e a Chave Hermética dos Mistérios de Portugal, observado traço a traço. A efémera segunda Ordem de Cristo fundada por D. Sebastião. A polémica da morte de D. Sebastião, para muitos em Alcácer-Quibir, para outros em Limoges, na França. Onde morreu, afinal? E teria o delfim de França, Luís XVII, vindo para Portugal e o ascendente ao trono francês viver no Alentejo? Temas inquietantes, igualmente apaixonantes, dentre inúmeros outros, ajudando a compreender o “pensamento mágico” que assistiu àqueles que fizeram e deixaram testemunho no Portugal identitário que hoje somos, o país meio milénio mais antigo da Europa.