Portugal nasceu de um sonho do conde D. Henrique que o seu filho D. Afonso Henriques realizou, a quem Cristo reconheceu em Ourique e logo o rei o selou apodando-o Porto-Graal.
Graal, Taça maravilhada no encanto do Livro e da Pedra bendita tomando forma no país que somos, na mais formosa alquimia onde se Sol e Lua se enamoram e casam num florigério de rosas nesta Terra de Santa Maria, que a era antes de ser Portucale e Portugal. 
Trovadores e jograis, tradições misteriosas e narrativas onde deuses e homens se cruzam neste que foi o mito mais marcante da Idade Média portuguesa e europeia em diante, o do Santo Graal. 
Quis-se o Graal em Sintra, serra de demanda e eleição desde os evos da Humanidade, e assim fizeram e testemunharam notáveis e anónimos, pela pena e a palavra, evocados nas páginas empolgantes deste livro agora dando à luz saberes que permaneciam no segredo dos homens e dos deuses, juntando a Taça da Salvação ao Monte Salvo que é o da Lua, Cynthia, acasalado com o Sol, Solécia. 
Celtas, judeus, cristãos e árabes todos vêm testemunhar a presença graalística em Sintra portando a maior e a mais promissora das mensagens destinada ao ser português, ao Homem no mundo: o do seu encontro com o Divino, implantando uma Nova Arcádia, um Paraíso Terreal, na Terra habitável onde um e todos possam finalmente coabitar em concórdia universal.